Chuva de Meteoros Perseidas no Pico da Bandeira

Na foto de capa temos uma imagem de todo o céu. Acima a direita da fotos podemos ver um avião e um meteoro. clique na imagem para aumentar.
 
Todos os anos, entre 12 e 13 de agosto, a Terra passa pelo caminho dos restos do cometa 109P/Swift-Tuttle, fazendo com que estas partículas entre na atmosfera da Terra, deixando um rastro luminoso que chamamos de meteoro. O prolongamento destes rastros, o radiante, se originam na constelação de Perseu. Daí seu nome: Perseidas.
Radiante da chuva de meteoros Perseidas.
 

Neste ano o GOA organizou uma excursão com estudantes da UFES para observação desta chuva de meteoros. O local escolhido foi o Pico da Bandeira, no Parque Nacional do Caparaó.

Nascer do sol no Pico da Bandeira, visto do Pico do Calçado.
 
Com a lua na fase minguante, a expectativa era grande. No entanto, a taxa de meteoros ficou muito abaixo das expectativas, frustrando muitos observadores no Brasil.
 

Contudo, podemos observar um dos mais belos céu do Brasil, como mostra a foto abaixo e registrar alguns meteoros. Também não foi possível observar nenhum bólido, bolas de fogos que explodem e brilham como a Lua Cheia.

 
O tempo colaborou e podemos contemplar um dos mais belo céu, podendo ver diversos astros impossíveis de visualizar, mesmo em zonas rurais, como os aglomerados ptolomeu, a gigante nebulosa de Carina e Orion, e as galáxias Nuvens de Magalhães, entre outros. Fotos da capa e abaixo.
 

Pequena e Grande Nuvem de Magalhães a direita

 
Não conseguimos chegar antes do nascer do sol no Pico da Bandeira, que pode ser visto ao fundo da foto abaixo. Mas o visual é magnífico.
 

Após uma caminhada de mais de 4h, chegamos até o pico do Calçado, a 2849 metros de altitude, de onde podemos contemplar um belo nascer do sol.

Pico do Cristal e, ao fundo, a sombra do Pico da Bandeira
 
Mas não se desanime. Este anos ainda temos pelo menos duas grandes chuvas de meteoros.
 
Orionidas: ativa de 2 de outubro a 7 de novembro, como máximo de 21 a 22 de outubro, Taxa máxima de 25 meteoros por hora.
Geminídeas: ativa de 4 a 20 de dezembro, com máximo de 14 a 15 de dezembro. Taxa máxima de 120 meteoros por hora.
 

Marcio Malacarne