Nuvem de Oort e Cinturão de Kuiper

É sexta-feira, Dia Internacional do Asteroide e a Semana do Asteroide com o GOA está encerrando! 
A matéria de hoje é sobre os supostos maiores berçários de asteroides e cometas do nosso Sistema Solar.
 
Nuvem de Oort
Em 1950 o astrônomo Jan Oort notou, entre outras coisas, que nenhum cometa tinha sido observado com uma órbita que indicasse que ele vinha do espaço interestelar, e que não havia direção preferencial de onde os cometas vinham.
A partir disto ele propôs que os cometas residiam em uma vasta nuvem nos limites externos do Sistema Solar. Isto veio a ser conhecido como a Nuvem de Oort. As estatísticas apontam para uma quantidade por volta de um trilhão (1x1012) de cometas. Infelizmente, como os cometas são muito pequenos e estão muito longe, não há evidências diretas sobre a existência da Nuvem de Oort.
 
Cinturão de Kuiper ou de Edgeworth
É uma região em forma de disco além da órbita de Netuno estendendo-se entre 30 a 50 UA do Sol e contém muitos pequenos corpos congelados. Atualmente é considerada a origem dos cometas de período curto.
Os objetos conhecidos por Centauros, que orbitam entre Júpiter e Netuno são muito instáveis. Estes objetos são quase que certamente "refugiados" do Cinturão Kuiper e o seu destino não é conhecido. Alguns destes mostram alguma atividade cometária (suas imagens são um pouco confusas indicando a presença de um coma difusa). O maior deles é Chiron que tem cerca de 170 km de diâmetro. Ou seja, é 20 vezes maior que o Halley. Se ele for perturbado para uma órbita que o aproxime do Sol teremos um cometa espetacular.
 
Sistema Solar
 
Estima-se que haja pelo menos 35.000 objetos no Cinturão Kuiper com mais de 100 km de diâmetro, o que é centenas de vezes maior em quantidade de objetos com mesmo tamanho no Cinturão de Asteróides.

Este cinturão contém milhares de pequenos corpos, estes com formação semelhante à dos cometas. São conhecidos outros doze com diâmetro de quase ou mais de 1000 km. São eles:

  1.     Plutão (2370 km)
  2.     Caronte (1208 km)
  3.     Éris (2326 km)
  4.     Makemake (1600 km)
  5.     Haumea (1600 km)
  6.     Sedna (1500 km)
  7.     Orco (1500 – 2600 km)
  8.     2007 OR10 (1200 km)
  9.     Quaoar (1200 km)
  10.     Íxion (1065 km)
  11.     Varuna (900 km)
  12.     (55565) 2002 AW197 (890 km)

Mas estes objetos são mais do que curiosidades distantes. Eles são os remanescentes imaculados da nebulosa que deu origem a todo o nosso sistema. Sua composição e sua distribuição no espaço são peças fundamentais nos modelos da evolução primordial do Sistema Solar.

Feliz Dia do Asteroide e céu limpo a todos!

Fonte: Wikipedia.org

Adaptação: Dayana Seschini