ANÁLISE DA FREQUÊNCIA DOS VENTOS NA REGIÃO DA GRANDE VITÓRIA ENTRE 2006 E 2016

A Revista Geonorte, v. 9, n. 32 (2018), publicou o primeiro artigo 100% GOA.

Trata-se da "ANÁLISE DA FREQUÊNCIA E DO PADRÃO DOS VENTOS NA REGIÃO DA GRANDE VITÓRIA ENTRE 2006 e 2016", de Marcio Malacarne e Fabrício Kriger Ribeiro.

Para tanto, foi criado um aplicativo em Python e feito a medida dos dados de oito estações meteorológicas. A partir da análise dos gráficos e dos parâmetros médios obtidos, podemos afirmar que a direção predominante na RMGV está ao norte-nordeste. Porém com variações locais; os ventos mais fortes vêm do nordeste e mais fracos do oeste. Calculamos uma média vetorial de todas as estações e obtivemos velocidade média de 3,07 m.s-1 e direção média de 32°.

Os ciclos diurnos das velocidades e direções médias mostram que vão desde calmaria, no noroeste, de madrugada, até 7 m.s-1 ao nordeste, à tarde.

Ciclo diúrno das velocidade e direções

No ciclo anual, entre os meses de abril e junho, o vento é predominantemente sul e fraco. Entre setembro e outubro, o vento é predominantemente norte-nordeste e forte.

Ciclo anual das velocidade e direções

A velocidade média é maior próxima do litoral (entre 4 e 5 m.s-1) e cai pela metade a alguns quilômetros continente adentro, como mostram as estações de Cariacica (1,9 m.s-1) e Inmet (1,8 m.s-1). Portanto, está abaixo da média considerada economicamente viável.

Um novo padrão da dispersão de aerossóis na atmosfera deve ser feito, levando em conta as variações das direções médias locais, pois podem estar subestimando a poluição no continente em detrimento com o mar.

O artigo completo está acessível em http://www.periodicos.ufam.edu.br/revista-geonorte/article/view/3814

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